FRACASSO, UM PESADELO QUE PERTURBA NOSSOS SONHOS

FRACASSO/ SUCESSO:
UM PESADELO QUE PERTURBA NOSSOS SONHOS

Arroyo, Miguel G.

Arroyo fala que o fracasso escolar é como um pesadelo, não tem como fugir dele, as altas porcentagens de repetências, de evasões, reprovações. Mesmo que as bases de dados digam que essas porcentagens diminuem o fracasso sempre continua e, como estamos em uma época em que queremos renovar nossas propostas pedagógicas não podemos deixar o fracasso escola nos atrapalhar.
O fracasso escolar está associado ao fracasso social, da exclusão das instituições sociais, que podem ser consideradas como as mais diversas, tendo como função a democratização de direitos como política, os hospitais, as fábricas, as igrejas, as escolas (...) Mas ao mesmo tempo, percebe-se o quão difícil é fazer reformas em um ambiente em que a cultura da exclusão, da seletividade, da reprovação está fortemente materializada em nossa sociedade, como os preconceitos de racismo, idade, gênero, classe. Como as provas das quais as pessoas fazem, das disciplinas que são duras ou não. Onde a sociedade é seletiva, peneiradora que exclui quem não se enquadra.
Mas como toda essa seletividade que está tão junta a nossa cultura social, política, também em nossa cultura escolar e profissional há também um grande avanço na formulação de novas políticas, que só pelo fato de estarem interessadas a mudar essa situação de fracasso escolar podem ser consideradas um avanço significativo e inovador.
O que se deve fazer é repensar a nossa cultura de seletividade e pensar um pouco no desenvolvimento humano, pois estamos em um tempo em que o crescimento da exclusão social, marginalização da infância e da adolescência está tomando espaço e, o que se pode ser feito é que reeduquemos a nossa cultura para que não seja a cultura de seletivista não se incruste cada vez mais em nossa sociedade, mas que nossa cultura seja oportunista!

TEXTO, O FRACASSO ESCOLAR DE HOJE

O Fracasso Escolar hoje

Macedo, Lino.

   O texto analisa os motivos do fracasso escolar de hoje, fala que há dois tipos de escola e comenta caracterizando esses dois tipos de escola.

   O primeiro tipo de escola é o da EXCELÊNCIA, da qual não é uma escola para todos, pois quem entra nesta escola deve ter um “perfil ideal” para que não seja excluído ou reprovado. Essa escola quer que seus alunos sejam superiores, bem sucedidos, educados, magníficos. E quando não são, estes serão os excluídos.

Essa escola é organizada pela LÓGICA DAS CLASSES, os que são considerados alunos de excelência, do qual tem essas características e os demais que são considerados os fracassados, que acabam repetindo de ano, tendo mau comportamento e, nesse sistema não são considerados por nenhuma classe. A escola de excelência só pelo nome já diz o que ela quer, os professores que nela trabalham são os melhores, aqueles que sabem muito bem de um conteúdo específico. E para mim, essa escola é a escola particular da qual as pessoas tem orgulho de mostrar seus diplomas e dizerem que vieram dela.

   O segundo tipo de escola é a ESCOLA PARA TODOS, que é a escola pública nossa hoje. É a escola que busca dar a todas as crianças o direito as educações fundamentais, a que defende a inclusão e as diferenças.

Esta escola é organizada pela LÓGICA DAS RELAÇÕES, das qual não é como a lógica das classes, pois nessa escola todos são chamados, escolhidos e acolhidos, independente da sua classe. Esta escola é para muitos uma grande conquista, já que é de conforto as pessoas que tenham um lugar acolhedor e que trará uma educação.

Mas em uma escola onde todos são bem vindos, há alunos de excelência assim como há alunos fracassados e, essa escola é caracterizada pela inclusão das pessoas, então é dever de cumprir seu papel, mesmo recebendo a ela a pobreza, o desemprego, o roubo, a bebida, prostituição, a escola para todos também recebe a esperança de ter um futuro melhor, em que haja crianças interessadas, inteligentes, honestas, que esperam dela uma oportunidade melhor de futuro. Nessa escola se recebe  a todos, todos são bem vindos!!!

Literatura

Por diversos trabalhos a literatura foi usada como recurso para difundir teorias e conhecimentos do que seria considerado estudo da educação.Desde os tempos da Grécia antiga a educação já tinha uma linha de pensadores que fluia, linha essa que se deu com o advento dos médotos pedagógicos e filosóficos, que mais tarde viria a se aprofundar e mesclar-se com o catolicismo originando a Escolástica.
Mais tarde a sociologia viria a surgir trazendo seu nomes e fazendo análise da sociedade que usava desses conceitos abrangentes de educação.
Nomes notáveis dos processos educacionais históricos do âmbito filosófico e sociológico:
Aristóteles, Platão, Émile Durkhein, Jean-Jacques Rousseau, Lev Vigotsky, Jean Piaget, Paulo Freire, dentre muitos outros.

Na literatura tradicional sempre houveram muitas citações do que seria uma maneira clássica e tradicional do ambiente escolar, contexto que também foi transposto para as telas do cinema.
Escrevo isso porque estava lendo algumas frases escritas pelo quadrado mágico da literatura intimista contemporânea e me deparei com uma citação da escritora inglesa Virginia Woolf:

"Envia-se um menino à escola para fazer amigos, do tipo certo."

Li essa frase várias vezes e fiquei pensando no papel da escola e se realmente ela faz com que os alunos se tornem seres melhores ou se isso é apenas consequência de uma atividade que visa apenas distrair as crianças de um mundo perigoso.

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Pensadores da Educação

Uma professora admirada por minha pessoa coloca junto a sua assinatura no e-mail uma frase digna de reflexão, seja do ponto de vista educacional ou social.
Ainda não li livros de Rubem Alves, mas sempre ouço os profissionais da área da qual ele se dedica falarem muito bem, professores portanto.

“Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia de nossa palavra.”
(Rubem Alves)

"É preciso sentir a necessidade da experiência, da observação, ou seja, a necessidade de sair de nós próprios para aceder à escola das coisas, se as queremos conhecer e compreender."

Émile Durkheim

Trouxe para nós um pensamento de um grande sociólogo, notem na frase e a enfatização que durkheim põe sobre a palavra "sentir" logo na primeira linha, no meu ponto vista ele parte do pressuposto que devemos viver algo para realmente poder conhecer e aprender, você não acha que isso se torna mais flexível para nós já que somos alunos aprendendo a ensinar?

Deixo aberto para discussão para os alunos do curso e demais exporem suas opniões.

Quais as qualidades o professor tem que ter para que o aluno sinta vontade de ir para a escola assistir sua aula?

Capitalismo e Educação

Até que ponto os jovens cidadãos da atualidade se questionam e questionam o mundo no qual vivem?
Será que o capitalismo e a globalização é sempre vista como benéfica?